domingo, 4 de outubro de 2009



Pela forma como olhava para fora percebi que não era meu e não seria de ninguém.
Indispliscente.
Observando as árvores passarem rápido no caminho, enquanto seu cabelo e sua cabeça voavam.
Incoercível.
Nunca fora de ninguém.
Não seria meu.
Pertencia ao próprio coração,
à canção que compunha silenciosamente


E ao vento.

6 comentários:

Nath Gomes disse...

ele pertence a si mesmo.Ele é como um passáro, precisa voar.

6ui disse...

caralho..

Fernanda e o pé de manga disse...

que engraçado, me coloquei exatamente no lugar dele, e não no seu ao ler...

lindo!
:*

Anônimo disse...

Ninguém é de ninguém. E não é nenhum melô da putaria, é a realidade de que nunca vai existir UMA vida a ser dividida por DUAS pessoas. E sim, vidas paralelas, perpendiculares, alternadas ou qualquer outra coisa...

Michele disse...

Eu já disse o quanto acho bonito esse amor que vc tem por ele? Esse ficar observando pensando em como ele é; tão intenso amor assim, que dói. Né?

Gabriella P. disse...

É tão fácil nos arrependermos de desejar a morte a algumas pessoas, não é?
Lindo seu blog.