domingo, 22 de novembro de 2009
Leaf
Nas minhas noites pseudo-boêmias você me protegeu como uma inocente quando o que eu mais queria era me embreagar com a mais forte das bebidas para me esquecer do quanto é triste estar consciente. Me convenci nesses últimos meses que a vida é mais leve se você não se lembra da noite passada. Quem pagou a bebida, quem tentou dormir com você ou quem não te deixou dormir não faz mais diferença. Você vive aquele momento, dá risada com os próprios tombos e provoca o dos outros sem receio. Quando caí e senti o concreto, não tive medo da dor. Foi real ao mesmo tempo que eu parecia estar sonhando. Eu não precisei de você nem ninguém ao meu lado aquela hora, eu estava aprendendo sozinha a não sentir o impacto da queda. Só te peço agora que não tente mais me salvar de um mundo em que eu só quero cair de boca.
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6 comentários:
Ótimo. Só não negue aquilo que lhe é dado de graça sempre.
lindo.
Ótimo. Só não negue aquilo que lhe é dado de graça sempre. [2]
É válido que aprenda a andar com suas próprias pernas e tombos, Ys. Mas não se esqueça de que sempre há aqueles que se importam, a as nossas quedas também podem vir a machucar os que prezam por nós.O jeito é caminhar a passos lentos, e se possível, sempre para frente.
bem, as vezes uma bebedeira não mata não, problema é a ressaca, sabe?
ótimo!
Oi...
Bom, você não me conhece. Nem eu te conheço, mas acho que isso é o que menos importa.
Você pode achar estranho, mas... eu sinto o que você sente. Sabe, esse vazio, essa angústia, essa falta de algo que não sei exatamente o que é.
Na verdade, há tantas coisas das quais sentimos falta, não é verdade?
Li praticamente todos os posts do blog. Na verdade, devorei-os.
Me sinto menos sozinha.
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